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Cenário (difícil) para ‘deputado de Jacareí’

EditorialEleições 2018

Cenário (difícil) para ‘deputado de Jacareí’

As respostas, no geral, resumiram-se a divagações não muito claras, repetições surradas de discursos que estamos cansados de ouvir

 Não se pode dizer que a sabatina a 12 candidatos de Jacareí – oito a deputado estadual e quatro a federal – na quarta e quinta-feira (26 e 27), na sede do Ciesp, tenha atingido o objetivo esperado. Apesar dos esforços das seis entidades que organizaram o evento (Observatório Social, Ciesp, Associação dos Engenheiros e Arquitetos, OAB/Jacareí, Instituto Federal de São Paulo, Associação Comercial e Industrial de Jacareí) a pergunta que mais interessava não foi respondida: "O fato de ter 17 candidatos (11 à Assembleia Legislativa e seis à Câmara dos Deputados), Jacareí garante pelo menos um eleito em qualquer das duas principais casas legislativas?"

Também não ficaram claros pontos que interessavam em especial aos organizadores: se houver pelo menos um eleito, o que ele fará pela causa defendida por essas entidades que os sabatinaram?

As respostas, no geral, resumiram-se a divagações não muito claras, repetições surradas de discursos que estamos cansados de ouvir em campanhas, ou demonstrações (algumas honestamente declaradas) de total desconhecimento do assunto da pergunta. A geral falta de visão dos interesses da cidade ficou evidente, já na quarta-feira, com a apresentação de duas candidaturas por Jacareí à Assembleia Legislativa pelo mesmo partido, o Podemos.

No mais, é correto concluir que, salvo no máximo três dos 17 postulantes, os demais estão carentes de reunir condições de representar Jacareí em cargos de tal envergadura em momento tão difícil. Se a maioria do grupo de candidatos tivesse tal determinação, com certeza abriria mão da empreitada em favor dos poucos que comprovassem possuir competências necessárias. Aí sim poderíamos apostar que nossa microrregião teria, enfim, seu primeiro representante das duas casas depois de quase três décadas, quando o jacareiense Luiz Máximo deixou a Câmara Federal em Brasília depois de cumprir mandatos de deputado estadual por vezes, tendo, inclusive, presidido a Assembleia paulista.

É a nossa opinião.

 

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Quinta, 25 Abril 2024

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