Estádio Martins Pereira
O estádio é municipal e anos atrás passou por notável revitalização para conforto do público e melhor desempenho dos atletas.
Começou o Campeonato Paulista masculino de futebol da Série A3, com tradicionais equipes do interior a figurar entre os participantes, dentre os quais o São José Esporte Clube é um dos mais importantes.
A equipe manda seus jogos no Estádio Martins Pereira, que é municipal e anos atrás passou por notável revitalização para conforto do público e melhor desempenho dos atletas.
A proximidade entre a plateia e o campo proporciona uma visão privilegiadíssima do jogo, talvez só comparável ao lendário estádio do Pacaembu e às modernas arenas metropolitanas.
Após promissor empate na primeira rodada contra a Matonense, a Águia do Vale estreou para sua torcida na semana que se findou, em nova igualdade por 1x1 em prélio com o Grêmio Prudente.
O jogo estava marcado para começar às 20 horas, mas a entrada dos torcedores só foi permitida a partir de 19h30, um desrespeito com os precavidos que chegaram antecipadamente.
O atraso provocou aglomeração e longas filas, além da multidão que trocava cotoveladas em frente às bilheterias, um verdadeiro pesadelo esportivo desnecessário e evitável.
Mas o que já estava ruim ficou ainda pior. A leitora eletrônica do código dos ingressos era feita e conferida manualmente por mocinhas inexperientes e os policiais militares faziam revistas pessoais minuciosas em cada torcedor, um por um.
Assim, as pessoas ingressavam a conta-gotas e a tensão dominava o espírito da turba, que chegou antes e merecia ver a partida desde o apito inicial do árbitro.
O São José virou clube-empresa e está com um bom time. O ingresso é fácil de comprar nas lojas de calçados do gestor, até mesmo na filial do centro de Jacareí. Foi lançado até um programa de sócio para os torcedores mais fiéis.
Ou seja, a iniciativa privada vem fazendo a parte dela, como sempre. Quem ainda está devendo é o poder público. Embora o gramado esteja em bom estado, as cadeiras da numerada são insuficientes e as filas quilométricas repetem-se na lanchonete do estádio.
Nem o placar eletrônico funciona direito. O jogo estava 1x0 para os anfitriões e, 20 minutos depois, o zero a zero permanecia.
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