[[date:%A, %d %B %Y]]

Covid-19: Saúde renegocia prazos de entrega de vacinas pediátricas

Geralimunização

Covid-19: Saúde renegocia prazos de entrega de vacinas pediátricas

As primeiras doses devem ser entregues na próxima semana e distribuídas aos estados para a vacinação de crianças de 3 a 11 anos. 

Dados do ministério mostram que há cerca de 3,2 milhões de doses para crianças de 6 meses a 4 anos pendentes de entrega. Foto- Governo de SP/Arquivo
O Ministério da Saúde assinou esta semana um aditivo para a compra de mais 750 mil doses da vacina contra Covid-19 Coronavac, produzida pelo Instituto Butatan. Um novo aditivo, segundo a pasta, deve ser assinado nos próximos dias, garantindo a compra de um total de 2,6 milhões de doses.

As primeiras doses, de acordo com o ministério, devem ser entregues na próxima semana e distribuídas aos estados para a vacinação de crianças de 3 a 11 anos. "A pasta segue em tratativas com os laboratórios para garantir mais imunizantes para o público infantil o mais breve possível".

PENDENTES
Na sexta-feira (6), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, confirmou que o ministério está em tratativas com o laboratório fabricante para sanar o desabastecimento de vacinas pediátricas contra a Covid-19. A prioridade da pasta, segundo ela, é normalizar o fluxo de distribuição e aumentar as coberturas vacinais.

"Recebemos o ministério com desabastecimento de vacinas infantis. Entramos em contato com a Pfizer e vamos resolver o problema da entrega até o fim de janeiro", disse.

Dados do ministério mostram que há cerca de 3,2 milhões de doses para crianças de 6 meses a 4 anos pendentes de entrega. Quanto ao público de 5 a 11 anos, há previsão de pouco mais de 4 milhões de doses pendentes e que também terão prazo de entrega renegociado. O fornecimento para público acima de 12 anos está em dia.

REFORÇO
Balanço do ministério mostra que, até o momento, 79% da população brasileira recebeu a segunda dose ou a dose única da vacina contra a Covid-19. Os percentuais de aplicação das chamadas doses de reforço, segundo a pasta, não estão em patamares satisfatórios, o que pode contribuir para eventuais novas ondas da doença.

"Estudos científicos comprovam que a proteção vacinal desenvolvida é mais alta nos primeiros meses, mas pode apresentar redução com o passar dos meses. Por isso, o reforço na imunização é imprescindível." 

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Já Registrado? Acesse sua conta
Visitante
Quinta, 02 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://diariodejacarei.com.br/

No Internet Connection