A maior prevalência foi de Covid-19, que representou 90,2% do total de casos.
Nas últimas quatro semanas, entre os casos positivos para algum vírus respiratório, a maior prevalência foi de Covid-19, que representou 90,2% do total. A análise compreende o período entre 6 e 12 de fevereiro, considerada a Semana Epidemiológica 6, e tem como base os dados inseridos no SivepGripe até 14 de fevereiro.
De acordo com o boletim, a maior parte das unidades federativas apresenta sinal de queda na tendência de longo prazo e estabilidade ou queda no curto prazo: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Em nove estados, há sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. No estado do Amapá observa-se sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo, com sinal de estabilidade em relação à análise de longo prazo. Pará apresenta estabilidade e Roraima, estabilidade no curto prazo e crescimento, no longo.
De acordo com os indicadores de transmissão comunitária de SRAG, quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível definir a origem da transmissão, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, a maioria, em nível alto.
A Fiocruz ressalta que, dada a heterogeneidade espacial da disseminação da covid-19 no país e nos estados, recomenda-se que sejam feitas avaliações locais, uma vez que a situação dos grandes centros urbanos é potencialmente distinta da evolução no interior de cada estado. A situação das grandes regiões do país serve de base para análise do cenário, mas não deve ser o único indicador para tomada de decisões locais.
Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, divulgados ontem (16), o Brasil chegou a 640 mil mortes em consequência da Covid-19. Com 1.085 óbitos registrados em 24 horas, o país totalizou 640.774 vidas perdidas ao longo da pandemia.