Vacinação cívica
Basta observar para perceber que as diversas espécies de corruptores já tentam nos dominar outra vez
Há seres vivos cuja existência significa risco para todos nós. Feras, animais peçonhentos, vírus, inimigos... Acredita-se que eles estão aí para que nos aperfeiçoemos como habitantes deste planeta azul. A pergunta: 'por que, então, não nos aperfeiçoamos?'
Não bastasse voltar o sarampo, febre amarela, dengue, zica, chikungunya, H1N1, vem agora o mosquito 'Haemogogos' com a novidade: o vírus 'mayaro'; mais perigoso, porque, além de 'derrubar' o infectado pondo sua vida sob risco, não possuímos vacina de prevenção. Em Jacareí, a dengue assuta. Não há número exato, mas o que temos já merece preocupação.
Igualmente, não tínhamos até pouco tempo no país a noção exata do mal atribuído a outro 'vírus' muito mais danoso pela abrangência do estrago que provoca: o vírus da corrupção. Detectados seus efeitos já em estado adiantado, ainda não produzimos antivírus eficaz que possa pelo menos ir reduzindo seus efeitos gradativamente.
Apesar das heroicas tentativas de extirpá-lo, são muito fortes seus efeitos espalhados por toda a nação. E já se percebe que ele contra-ataca de maneira feroz e inventa de tudo para voltar a dominar a situação.
Alguns 'remédios fortes' foram produzidos com adesão de autoridades sérias e boa parte de eleitores conscientes que agiram de forma corajosa e pioneira; aqui e ali já podemos ver resultados que nos dão esperança de melhoras.
Porém, se o descuido na vacinação, alimentação, higiene e bons hábitos podem facilitar o fortalecimento dos vírus tradicionais acima citados, também, a falta de vigilância, de prevenção e de espírito patriótico é uma porta aberta para o danoso fortalecimento dos 'mosquitos humanos' corruptos e corruptores.
Os vírus encubados sempre voltam mais fortes. Basta observar para perceber que as diversas espécies de corruptores já tentam nos dominar outra vez. Precisamos de uma vacina cívica forte e eficiente para impedir nova ação destruidora.
É a nossa opinião.
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