Por Redação em Domingo, 22 Agosto 2021
Categoria: Geral

Amamentação pode reduzir risco de câncer de mama, afirma especialista

Coordenadora de curso da Faculdade Anhanguera de São José dos Campos explica que redução da doença pode ser de até 5% 

Durante este mês é celebrado o 'Agosto Dourado', dedicado à promoção do aleitamento materno. Considerado alimento de ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite da mãe, além de proteger a criança da obesidade e do sobrepreço, faz com que o ato da amamentação seja importante para a saúde da mulher. Isso porque, durante o período de aleitamento, as taxas de determinados hormônios, como o estrogênio, que favorecem o desenvolvimento do câncer de mama caiam até 4,3% a cada 12 meses de amamentação.

Além deste processo de redução da produção de hormônios, ocorre a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético, diminuindo as chances de câncer de mama na mulher, conforme explica a coordenadora do curso de Enfermagem da Anhanguera Gláucia Sousa.

A especialista informa que quanto mais tempo a mulher amamenta menos são as chances de ela desenvolver tumor maligno no futuro. Gláucia enfatiza que a Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza a amamentação dos seis meses aos dois anos de vida ou mais, já que o benefício alcança tanto mãe quanto filho.

Além da menor probabilidade de desenvolver câncer de mama, a amamentação - logo após o parto - pode reduzir os riscos de sangramento e outros problemas no pós-parto. 

"Amamentar na sequência do parto faz o útero voltar ao tamanho normal mais rápido, o que diminui o sangramento e contribui para a prevenção da anemia materna e do risco de câncer de ovários", explica Gláucia.

A coordenadora na Anhanguera elenca outros benefícios da amamentação para mãe e bebê:

- Protege contra doenças cardiovasculares, como infarto;
- Reduz cólicas e melhora do sistema digestivo do bebê;
- Reduz doenças alérgicas na criança;
- Promove mais contato físico com a mãe;
- Menos chances de obesidade e sobrepeso na vida adulta, devido ao hormônio do leite materno (leptina) que ajuda a regular o metabolismo energético;
- Evita a osteoporose. 

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