Área da empresa, no Vale do Ribeira, passará a integrar o maior monitoramento em larga escala de mamíferos.
A parceira integra o Plano de Monitoramento da Biodiversidade da Suzano nas localidades onde a empresa tem atuação, que tem como objetivo gerar novos conhecimentos e aprimorar a gestão ambiental das suas operações. Essa iniciativa está em linha com um dos ''Compromissos para Renovar a Vida', alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, cuja meta é conectar, por meio de corredores ecológicos, 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030 e assim contribuir com a biodiversidade nesses biomas.
Para o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, a área de floresta da Suzano é um corredor ecológico estratégico. ''Entre grandes áreas protegidas no Vale do Ribeira paulista, a sua integração no monitoramento em larga escala tem potencial para ampliar o conhecimento do estado de conservação dos grandes mamíferos e do habitat nessa região", explica Dra. Mariana Landis, uma das coordenadoras do Programa.
O MONITORAMENTO
Para realizar o monitoramento da fauna, serão instaladas nas áreas da Suzano armadilhas fotográficas, como são chamadas as câmeras camufladas na floresta, que permitem captar imagens dos animais sem nenhuma interferência direta, já que são automáticas e gravam as imagens por sensor de calor e movimento.
Anualmente, esses registros são analisados pelo corpo técnico do Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, e permitem avaliar se as populações desses animais estão aumentando ou diminuindo nessas áreas da Serra do Mar.
SERVIÇO
Sobre o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar
O Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar tem como objetivo melhorar o status de conservação dos grandes mamíferos ameaçados de extinção no maior remanescente de Mata Atlântica, evitando a perda de biodiversidade e potencializando a restauração de ecossistemas. O Programa é uma iniciativa idealizada por pesquisadores do Instituto Manacá – IM e do Instituto de Pesquisas Cananéia – IPeC, combinando mais de 20 anos de experiência de atuação em pesquisa e conservação da Mata Atlântica.