Estudo revela que mais de um terço dos adultos (34%) mais velhos e idosos brasileiros apresentam sintomas depressivos.
Desinteresse em atividades que antes eram prazerosas, desesperança e tristeza sem fim. Muitos conhecem as principais características da depressão, um transtorno que afeta o modo de pensar, sentir e agir. Mas, quando se trata dos idosos, pode ser acompanhada de sintomas menos conhecidos, dificultando o diagnóstico e o tratamento.
De acordo com Gabriela Maia, especialista do Instituto de Longevidade, o cansaço, mau-humor, problemas de atenção e sono, são alguns dos sintomas. Há ainda confusão mental, alteração de memória e comportamentos repetidos.
"O envelhecimento, por si só, já ajuda a dificultar o diagnóstico. Isso porque ele costuma vir associado a perda de memória e falta de concentração, além de fadiga e distúrbios do sono. Todos esses sintomas também estão relacionados à depressão", afirma a especialista.
É fundamental que o tratamento da depressão seja conduzido por um especialista que pode ser um clínico geral, um geriatra ou um médico de família. Esse profissional pode coordenar os cuidados de saúde, avaliar interações entre medicamentos para outras condições médicas, dosagens e efeitos colaterais que possam surgir.
DEPRESSÃO EM IDOSOS
No mundo, 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão, segundo estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde). Menos da metade recebe tratamento adequado. A falta de recursos ou de profissionais treinados e o estigma relacionado a transtornos mentais e avaliações incorretas influenciam em um tratamento não efetivo. Até 2030, deve ser a doença mais incapacitante no mundo.
Além disso, em um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mais de um terço dos adultos (34%) mais velhos e idosos brasileiros apresentam sintomas depressivos, e 16% afirmam sentir solidão.
Hábitos saudáveis podem
ajudar a melhorar o quadro
É preciso adotar hábitos saudáveis, não só para tratamento, mas para prevenção da depressão. A atividade física regular e diária; a alimentação saudável e rica em nutrientes; o sono suficiente e reparador, que recupera o humor e organiza o pensamento e as memórias; os bons relacionamentos afetivos, que nutrem as emoções positivas, fortalecem e dão esperança e motivação. Estes componentes fazem parte da prevenção e tratamento, não somente da depressão, mas de todas as doenças crônicas.
O acompanhamento psicológico é essencial para o tratamento de depressão e o Instituto de Longevidade pode ajudar. Com o Programa de Benefícios ViverMais, os associados contam com consulta em diversas áreas, incluindo psicologia. Além disso, também possui atendimento 24 horas para emergências, análise de sintomas e outros tipos de consultas por telefone ou videochamada.
Os médicos também estão disponíveis para dar uma segunda opinião, novo diagnóstico ou ajudar em protocolos de tratamento de doença grave.
SERVIÇO
Sobre o Instituto de Longevidade
O Instituto de Longevidade é uma associação sem fins lucrativos de representação de pessoas idosas e aposentados idealizada pela MAG Seguros, cuja missão é discutir os impactos sociais e econômicos do aumento da expectativa de vida no Brasil, assim como auxiliar o cidadão a garantir Longevidade Financeira em todas as fases da vida. O Instituto cria projetos, ações, eventos, além de produzir conteúdo e oferecer serviços que auxiliam as pessoas a viverem mais e melhor.