A informação é importante para identificar os sintomas, que ajudam no diagnóstico precoce.
A Associação Brasil Parkinson (ABP) informa que alguns medicamentos estão em falta na rede pública de saúde, como o Prolopa HBS, Mesilato de Rasagilina e o Entacapona, comprometendo o tratamento de milhares de portadores da Doença de Parkinson em todo o país. Hoje, estima-se que 200 mil brasileiros tenham a doença.
"A falta de medicamento já acontece há algum tempo e a ABP fez reuniões com as autoridades para demonstrar a preocupação com o atendimento aos pacientes. Sabemos que há essas medicações nas farmácias, então não é problema de fornecimento dos laboratórios. Temos até portadores da Doença de Parkinson enviando carta aberta cobrando uma posição", explica a Dra. Érica Tardelli, presidente da ABP.
Eliane Carreira Cavalcante, paciente da Associação Brasil Parkinson, enviou carta às autoridades de saúde em 10 de abril, cobrando a normalização do fornecimento dos medicamentos.
"O impacto que essa falta pode causar na vida do paciente de Parkinson é subjetivo, mas pode ocorrer desde uma piora da qualidade de vida, até mesmo ao aparecimento de sequelas temporárias ou mesmo sequelas definitivas que podem mudar a vida da pessoa, como a perda dos movimentos, parar de andar e até parar de comer. Ficamos sem combustível gerando um aumento significativo no quadro de dependência motora. É preciso dar atenção a esta necessidade.", destaca em carta às autoridades.
O aumento da doença está associado a fatores externos como poluição, agrotóxico e solventes. Por isso, a informação é importante para identificar os sintomas, que ajudam no diagnóstico precoce e podem aparecer até 15 anos antes da manifestação do Parkinson.
Todas as informações sobre a Doença de Parkinson estão no site da ABP, que lançou um ebook fácil de compartilhar - https://www.parkinson.org.br/.