Nova parceria prevê discussões e ações conjuntas relacionadas ao desenvolvimento de imunizantes e à preparação para pandemias.
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As duas instituições devem discutir linhas de pesquisa, atividades, responsabilidades e outros aspectos envolvendo a pesquisa conjunta de vacinas, a produção, o monitoramento de doenças e o desenvolvimento de estudos clínicos. Além disso, o Butantan e o DHVI buscam estabelecer um Programa de Pesquisa e Co-desenvolvimento de vacinas estratégicas contra patógenos com potencial pandêmico
SOBRE O DHVI
O DHVI é um instituto de pesquisa interdisciplinar e interdepartamental que faz parte da Universidade Duke. A instituição foi criada em 1990 para apoiar os esforços da universidade no desenvolvimento de vacinas e terapias para o HIV e outras infecções emergentes. A missão do DHVI é desenvolver produtos para prevenir e tratar doenças de importância global e atuar na formação da próxima geração de cientistas.
O DHVI é um instituto de pesquisa interdisciplinar e interdepartamental que faz parte da Universidade Duke. A instituição foi criada em 1990 para apoiar os esforços da universidade no desenvolvimento de vacinas e terapias para o HIV e outras infecções emergentes. A missão do DHVI é desenvolver produtos para prevenir e tratar doenças de importância global e atuar na formação da próxima geração de cientistas.
A instituição norte-americana foi criada, inicialmente, com foco no desenvolvimento de um imunizante contra o HIV, na mesma época em que a epidemia eclodia no mundo. Foi dos estudos do DHVI que surgiram algumas das primeiras vacinas candidatas a serem testadas em seres humanos.
Obter um produto final, contudo, ainda é um desafio, devido à resistência que o vírus adquire com suas frequentes mutações. Logo o DHVI passou a se dedicar ao combate de outras infecções emergentes, como influenza, SARS-CoV-2, tuberculose, sífilis e gonorreia, consolidando uma expertise no desenvolvimento clínico de novos imunobiológicos.
O Butantan e a Universidade Duke já haviam unido esforços em 2022, em um projeto para a descentralização dos soros antiofídicos em áreas remotas da Amazônia, que resultou na publicação de um estudo no ano passado. Iniciativa do Butantan e da Universidade do Estado do Amazonas, o projeto também contou com o apoio do Ministério da Saúde, da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas.