A pior queimada que sofremos é a de brasileiros influentes que tentam a todo custo 'queimar' a imagem de nossa pátria no exterior.
A estátua de uma vaca magra de cor amarela, colocada quinta-feira (9) no calçadão fronteiriço à B3 (Bolsa de Valores Brasileira), no centro da cidade de São Paulo, não se tratava de nenhum saudosismo àquela brincadeira da 'galera' do passado. Foi mais uma provocação ao 'touro de ouro', símbolo internacional de prosperidade financeira, ali colocado semanas antes 'ilustrando' a referida Bolsa. Ambos, entretanto, retirado às pressas pelos responsáveis por iniciativa da galera contrária.
Em verdade, ambos os símbolos extrapolaram os objetivos iniciais e integraram nossas realidades conflitantes atuais, a começar daquele local: um prédio com seu entorno habitado por centenas de moradores de rua (muitos com famílias completas), e que movimenta diariamente bilhões de reais em seu interior.
Contraste este, que hoje vivemos intensamente. Numa rápida comparação, o regime de ódio vivido em Brasília com a desarmonia entre os poderes que reflete no restante do país, com ações isoladas, porém significativas quando analisamos suas consequências na vida do cidadão comum, potencializadas no enfrentamento da pandemia do Covid19.
Apesar do país mostrar sinais esperançosos de recuperação, dentre outros, com a diminuição registrada do número de infectados pelo coronavírus, auxílio básico de R$400 do programa 'Auxílio Brasil' a quase 15 milhões de famílias de brasileiros sem renda mínima, aumento do número de contratações com carteira assinada, volta às aulas, volta ao trabalho presencial de um lado, de outro, a proximidade das eleições de 2022 surge travando qualquer iniciativa de porte que leve a uma união de forças em prol do Brasil.
A pior queimada que sofremos é a de brasileiros influentes que tentam a todo custo 'queimar' a imagem de nossa pátria no exterior; de 'união' incrível de partidos e políticos que até então eram adversários ditos inconciliáveis, a volta da inflação que tínhamos como extinta e o escancaramento da corrupção incurável. A vaca amarela suja de vez a galera.
É a nossa opinião.