Apesar do saldo continuar negativo em relação às demissões (558 mil), avançou-se
Em meio ao caos político vivido atualmente, surgem notícias animadoras. O país criou 313 mil vagas de emprego em setembro, segundo mês seguido com aumento de contratações formais. Apesar do saldo continuar negativo em relação às demissões (558 mil), avançou-se. As indústrias foram as que mais empregaram nas grandes cidades seguidas do comércio e dos serviços. São Paulo liderou o ranking.
Em Jacareí houve uma desburocratização na abertura de novas empresas, o que deve animar a regularização de empreendedores e a consequente criação de mais vagas no setor.
Num cenário de insegurança quanto a estabilidade da inflação, analistas da economia apostam que a alta puxada pelo aumento dos gêneros alimentícios perderá fôlego com o fim do auxílio emergencial, e a próxima safra de gêneros essenciais. Apesar da alta do dólar, a diminuição nas exportações será inevitável em razão do panorama internacional desfavorável.
Todavia, a revisão nos cadastros que contemplou 95 mil novos beneficiários para o auxílio emergencial de cinco parcelas é outro fator a retardar uma imediata e rápida baixa nessa disparada dos preços.
Já o setor político 'vai mal, obrigado'. Continua com sua incorrigível ânsia de apostar no pior, fugir de prestar esclarecimentos confortadores aos brasileiros e provocar guerrazinhas domésticas. Pisoteando a ética, escarafuncham tudo para descontruir 'o outro lado' seja a que preço for.
Nesta linha, Celso Russomano, candidato a prefeito da capital pelo Republicanos, adotou a mais torpe estratégia de campanha que já se viu no picadeiro político. Em evento na quarta-feira, 28, ele insinuou que se Bruno Covas (PSDB) for reeleito para o cargo poderá morrer de câncer antes do término do mandato, e o vice (que ele desclassifica moralmente) assumir.
A declaração assemelha-se a uma 'facada moral' desferida no adversário que o aproxima de uma versão metafórica de Adélio Bispo. Convenhamos, existem maneiras mais civilizadas de tentar controlar o desespero.
É a nossa opinião.