A semana que ora se encerra bateu todos os recordes de fatos inusitados, notícias desencontradas e atitudes incompreensíveis.
Como a grande maioria de nós, você deve estar também com uma impressão bastante confusa dos acontecimentos que influenciam nossa vida cotidiana 'de maneira nunca vista antes neste país'. A semana que ora se encerra bateu todos os recordes de fatos inusitados, notícias desencontradas e atitudes incompreensíveis, tendo como cenário os principais poderes da República e o tão citado 'Estado Democrático de Direito' que, diante da realidade dos fatos, mantém-se cada vez mais distante do entendimento até para os mais experientes observadores, segundo confessam muitos deles.
O 'top' dos absurdos foi o presidente Lula dizer com todas as letras a uma dezena de pessoas reunidas a ouvi-lo que só estará satisfeito no cargo que ocupa pela terceira vez quando 'ferrar' o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro (União-PR) e estendeu impropérios semelhantes ao grupo da oposição. Por azar dele, no dia seguinte, a Polícia Federal prendeu quase uma dezena de suspeitos de tramarem o assassinato do ex-juiz da 'Operação Lava Jato', e foi automática a ligação, mesmo que indireta e distante, feita entre a fala do presidente e a ação policial.
Desses e outros infelizes comportamentos e coincidências de fatos começaram a pipocar ações que, da mesma forma, foram ligadas aos ataques a Moro e acenderam reações no Congresso Nacional e no universo político como um todo. Em São Paulo estourou a greve do metrô e pegou de surpresa os trabalhadores dependentes do transporte, e no restante do país viu-se violência em cidades e insegurança de todo tipo.
Lula continua fixado em baixar os juros da Celic, dos 13,75% atuais, estourar o teto de gastos e acabar com a independência do Banco Central. Pior de tudo é a ameaça, já detectada, de um 'ataque' maciço ao Estado de São Paulo por ter um governador que foi ligado a Bolsonaro, e certamente estar na lista dos jurados de 'morte política a qualquer custo'. Tomara que as evidências sejam apenas evidências.
É a nossa opinião.