Faltando cinco meses para as eleições municipais deste 2024, e dois anos e meio de 2026, já estamos 'vendo as coisas'.
Até que seria divertido se não fosse lamentável. Referimo-nos a tanta perda de tempo e tanta falsidade comumente registradas em ano eleitoral. Faltando cinco meses para as eleições municipais deste 2024, e dois anos e meio de 2026, já estamos 'vendo as coisas'.
Nesta semana que acaba de passar, estavam lá Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, por exemplo, todo compenetrado participando da 'Marcha para Jesus', no que foi imitado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e pelo prefeito da Capital, pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Caiado e Tarcísio já de olho em 2026 como potenciais candidatos à presidência.
Basta uma olhada rápida na foto, filmagem ou qualquer registro da 'Marcha' evangélica com seus milhares de participantes para entender tal demanda. O presidente Lula não participou fisicamente, porém manifestou-se sobre o evento, enviando representante.
Podemos analisar com olhos desconfiados quaisquer ações de políticos candidatáveis, que não será exagero ou cisma infundada. Como diz o popular, 'político que não tem segundas intenções é porque as tem em terceira ou quarta'.
Veja, por exemplo, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara que 'ainda nem se preocupou' em receber os milhões que lhe foram destinados em verbas parlamentares. Altruísmo?! Pode até ser, mas se observarmos que Rodrigo Pacheco, presidente do Senado já lançou mão de mais de 80 milhões do que lhe toca do mesmo fundo, e está sendo criticado por 'insensibilidade com relação à tragédia do Rio Grande do Sul', podemos concluir que Lira está se poupando ao ficar 'na dele'.
Na mesma linha, podemos ficar com 'um pé atrás' com a notícia de que, em Jacareí, seis vereadores da oposição pediram reunião com a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, na próxima terça-feira (4), para discutirem 'uma solução de consenso' para a 'novela' da Prefeitura devolver o hospital para a mesma irmandade. Projeto do prefeito está na Câmara e segue sem prazo para votação.
É a nossa opinião.