Registros policiais dão conta de que esse tipo de crime ocorre em frequência crescente em moradias de todos os padrões.
Cerca de 20 homens armados com pistolas e revólveres invadiram um condomínio residencial na elegante zona sul da capital paulista, na semana passada, espalhando pânico entre os moradores. Segundo relato das vítimas, eles portavam máscaras e se falavam por radiocomunicadores. Nas proximidades, no bairro Jardim Paulistano, outros cerca de 17 homens invadiram outro condomínio de luxo para roubar veículos e objetos pessoais de condôminos, na madrugada de domingo (27). Neste assalto, os ladrões lograram levar R$ 3 milhões em joias. Moradores estão assustados com assaltos em ruas tidas como tranquilas em bairros nobres e trataram de acionar as autoridades e reforçar a segurança.
Mas, os registros policiais dão conta de que esse tipo de crime ocorre em frequência crescente em moradias de todos os padrões, o que vem exigindo aumento da atenção das autoridades e cada vez mais rigidez nas normas de segurança dessas habitações coletivas.
Mais recentemente, empresas particulares de segurança do Vale do Paraíba têm aumentado a atenção sobre o assunto e focado seus procedimentos na vigilância geral, desde o que se refere a inibir assaltos até outros tipos de ações contra moradores, como incêndios, furtos, descuidos nos monitoramentos de iniciativas individuais etc.
'Não basta atenção mais dedicada aos procedimentos gerais de defesa dos condomínios contra invasões criminosas, muitas vezes focadas nos períodos noturnos', comenta o diretor de uma entidade protecional do gênero. Segundo ele, a vigilância 24 horas não dispensa alta tecnologia das ferramentas auxiliares, muitas ligadas à IA (Inteligência Artificial), como as câmeras de vigilância inteligentes, que antecipam possíveis ações criminosas. Elas analisam movimentações estranhas e disparam alertas específicos a uma central de vigia.
Entretanto, qualquer sofisticação em aparelhagem específica por mais moderna que seja, não dispensa a dedicação plena dos moradores tanto em ações individuais quanto coletivas. Os criminosos já estão em plena atividade, a preocupação precisa ser impedi-los a qualquer custo.
É a nossa opinião.