Réveillon e Carnaval estão praticamente fora de cogitação na maioria das programações das principais cidades do país.
'Última forma'. Esta expressão significa, no jargão militar, cancelar um recente comando e voltar ao posicionamento imediatamente anterior. Termo apropriado para a 'tropa' (todos nós) de combate à Covid-19. Depois da constatação do quinto caso da variante Ômicron do coronavírus no Brasil, esqueça a prometida dispensa das máscaras nos locais abertos e sem aglomerações, que vigoraria a partir do próximo sábado (11). Tudo na mesma, apesar do Natal, ao que tudo indica. Consequentemente, continuaremos a cumprir os protocolos habituais de segurança.
E mais, Réveillon e Carnaval estão praticamente fora de cogitação na maioria das programações. E se a cidade do Rio de Janeiro, maior reduto da festa momesca, está em dúvida quanto a liberação ou não desses eventos é porque se trata de coisa realmente séria. Até o governador de São Paulo, João Doria, tirou o corpo fora e deixou a decisão sobre o assunto a cargo apenas da comissão específica.
Verdade é que o Brasil tem muitos problemas sérios para encarar. Falta de produtos básicos para indústrias, intensificação de ações do crime organizado com a volta, sob novo formato neste país, do 'cangaço' (quem imaginaria?!) em que quadrilhas invadem cidades para assaltos cinematográficos. A Polícia Rodoviária Federal, em São Paulo, acaba de receber armamento pesado de alta precisão, doado pelo Exército, para vigiar as estradas. Logo, ao utilizar estradas brasileiras, o viajante pode deparar com bandidos e PRF em duelo aberto. Salve-se quem puder!
Em 1710, Bartolomeu Fernandes Faria, estabelecido na Vila de Jacareí, inconformado com a inoperância das autoridades nacionais ante a especulação com o sal armazenado no porto de Santos, para aumento de preço, formou um grupo armado, foi ao local, arrombou os armazéns e trouxe o produto 'na marra'. Quinta-feira (2) uma quadrilha invadiu um hipermercado em São Paulo e levou grande quantidade de produtos alimentícios, inclusive eletrônicos. Uma adequação de ações a um novo contexto?! O tempo dirá.
É a nossa opinião.