O mais animador, nos resultados das análises, é a conclusão da ciência sobre as vantagens terapêuticas da leitura em papel.
Um importante alento quanto aos efeitos da realidade atual do mercado livreiro, jornalístico impresso, publicitário, escriturário e tantos quantos se utilizam da escrita tradicional em papel, foi oferecido esta semana pelo advogado e jornalista Nicolau da Rocha Cavalcanti, em textos impresso (e eletrônico também), em um jornal de grande circulação nacional.
Já era tempo de desmitificar o atual papel da internet no que se refere a um temido predomínio desta de modo avassalador no mundo da comunicação; Cavalcanti coloca as coisas em seus devidos lugares:
Segundo ele, 'a leitura de um livro, de um jornal, de uma revista' tem potencialidades renovadoras, semelhantes às de – por exemplo – 'um fim de semana para se renovar em uma praia, no campo ou na montanha' em contato com a natureza.
Também é falso, cremos, endossar voz corrente de que o papel tenha se tornado dispensável diante da disponibilidade de conteúdos hoje postada na internet; ao contrário, garante, torna-se cada vez 'mais valorizado' no mundo exclusivo existente apenas nos textos em papel.
Compensa dispensarmos maior atenção aos textos em papel, apenas por eles evitarem que recebamos goela abaixo tanto lixo que hoje pulula na internet em forma de notícias duvidosas, agressões várias além das mentiras de causar pânico ou, no mínimo, simpatia por um produto vulgar. Portanto, não se justificam os comentários condenatórios ao texto impresso, que – felizmente – já estão em visível diminuição.
O mais animador, nos resultados das análises a respeito do assunto, é a conclusão da ciência sobre as vantagens terapêuticas da leitura em papel. Incluem-se numa vasta lista, resultados comprovados sobre a diminuição de vários casos de depressão, por exemplo.
Enfim, é importante citar (retornando ao texto de Rocha Cavalcanti), que a escrita tradicional 'é o luxo da atualidade', pois nos brinda até com o benefício do silêncio, tão raro nos dias atuais. Parabéns, portanto, a você que nos lê também em papel!
É a nossa opinião.