Contou essa história para comparar com a humanidade que hoje sacrifica e impede o nascimento de outros seres semelhantes.
Entrevistado por uma emissora de TV regional, na quinta-feira (30), o Padre Antônio Maria, de Jacareí, contou uma pequena ocorrência com um garoto que ele cuida como a um filho, para tentar explicar os rumos que o mundo está tomando nestes tempos tortuosos.
O menino encontrou um ninho de sabiás com um único filhotinho vivo (ainda sem as penas), cuja 'família' fora morta. Pra recuperá-lo, o garoto conseguiu outro ninho com um casal de pássaros, para o qual levou o passarinho debilitado. Imediatamente, a fêmea passou a trata-lo como seu filho, e o macho seguiu o exemplo e passou a alimentá-lo como se fosse dele, o que permitiu sua recuperação.
Contou essa história para comparar com a humanidade que hoje abandona, sacrifica e impede o nascimento de outros seres semelhantes. 'É o único ser vivo que abandona e sacrifica os da mesma espécie', explicou.
De fato, embora a direção que a humanidade anda seguindo atualmente seja um tema complexo e multifacetado no geral, não deveria colocar no mesmo balaio justificativas para guerras e atos que matam inocentes, crianças e idosos, como assistimos à farta nestes dias.
Da mesma forma, questões ambientais, políticas, comportamentais dentre outras, precisam ser assuntos tratados com a maior seriedade sempre com vistas ao futuro que todas as nações deveriam tratar como prioritários.
Começou na mesma quinta-feira (30) a COP28, reunião da qual o Brasil participa com destaque pelas qualidades naturais que possui, não – pelo menos, ainda – pela postura e amadurecimento político-social que tenha atingido até o momento.
Para completar, estão aí as variações climáticas que nos pegam de surpresa e nos ameaçam. O aquecimento global deixou de ser uma possibilidade para tornar-se – embora ainda pequena – uma indiscutível realidade.
Que nossos governantes acordem e vejam este país com a seriedade que merece e pela qual clama a olhos vistos.
É a nossa opinião.