Redescobriram-no para valer e de maneira forte. Desde há muito sabe-se que quando bem elaborado, 'o texto escrito tem poderes'.
Talvez você não tenha percebido, mas os recentes recados da natureza intensificaram-se como se os principais 'meios de comunicação' de que ela dispõe estivessem bradando: 'como é, quando você vai agir de modo certo e para valer?!
Redescobriram-no para valer e de maneira forte. Desde há muito sabe-se que quando bem elaborado, 'o texto escrito tem poderes'. Arthur Schopenhauer (1788-1860) pegou pesado com os 'leitores que liam só para se exibir', ignorando ou não que as formas de escrita (aventuras, romance, poemas e que tais) são apenas atrativos para o cultivo de texto mais sério e modificador de personalidades ou de vidas.
'Tudo o que precisamos para viver bem está à nossa disposição na própria natureza' diz a Lei Maior. Por isto, ela se dá o direito de castigar-nos quando entende necessário. Hoje, textos de livros associados aos dos tradicionais veículos já recomeçam a mostrarem-se em quantidade: nos clubes de leitura, nas feiras de livros (vide Pacaembu), nos livros de artistas que jamais imaginamos escreverem – Jô Soares, no passado recente, Martinho da Vila, um pouco depois (até brigou para entrar na Academia Brasileira de Letras), Bruna Lombardi agora, e uma infinidade de artistas de outras áreas cedendo à necessidade de perpetuarem-se nesse documento perene chamado livro.
Perenidade que tem modelo na Bíblia Sagrada, esta também por ser a mais famosa coletânea de textos de todos os tempos. Em verdade, faltam ainda muitos ajustes para chegarmos à nova era que almejamos. Porém, uma observação mais apurada do mundo atual nos assinala animadoramente: há uma visão mais realista e intensa das pessoas quanto à necessidade de escrever mais seriamente em benefício delas próprias.
Benvinda, nova safra de textos em jornais, revistas e livros. Bom proveito, leitor e você da escrita. Contem conosco.
É a nossa opinião.