Por Redação em Sábado, 12 Novembro 2022
Categoria: Editorial

Agora é 'pagar (caro?!) para ver'

O esperado, agora, é praticarmos otimismo. Será bom que todos nós, a maioria pelo menos, aposte no sucesso dos vencedores. 

Suponhamos que você tem um filho querido que, para se mostrar despido de vaidades, resolve casar-se no botequim que habitualmente frequenta, e mais: os convidados deverão comparecer de short e 'chinelos de dedo', ao acontecimento. Coisas de jovem.

Pulemos os comentários óbvios sobre as reações que isso causaria. Mas, a comparação, embora exagerada, assemelha-se à de um Presidente de República que come pastel na feira, explode em palavrões publicamente, trata de maneira desrespeitosa pessoas durante entrevistas à imprensa etc. O que 'pega', no caso, é o aparente desprezo ao protocolo do evento exigido pelo cargo, dentre outros 'incômodos comportamentais'.

Intimamente somos formais na maioria da sociedade organizada. Nas eleições, pelas quais acabamos de passar, essa realidade aflorou em muitos níveis (inclusive em atos da suprema corte), o que logo veremos numa inevitável análise 'quando a poeira baixar'.

O esperado, agora, é praticarmos otimismo. Será bom que todos nós, a maioria pelo menos, aposte no sucesso dos vencedores que já se mobilizam em adequar-se à realidade do que enfrentaremos todos a partir de janeiro de 2023. Importante que todos fixemos atenções, inclusive em acompanhar cada passo a ser será dado pelos novos eleitos. Lembremo-nos que estes nos representam 'de ofício', não 'de mentirinha'.

'Ah!' (muitos poderão dizer), 'mas o perdedor enfrentou dois anos de pandemia'. Não seja por isto: Já se anuncia a volta, com mais força, da Covid-19, acompanhada de outros 'perrengues' não menos preocupantes: 'o caixa' do Brasil dá sinais de que logo 'entrará no cheque especial'; a inflação ameaça crescer a todo momento; terminou a proibição de despejos e reintegrações de posses para inquilinos inadimplentes e invasores de áreas; liberadas cobranças judicias a devedores em geral, dentre outras realidades não menos preocupantes.

Pior: o mandatário 'pai de todos os males', para o qual se 'apontam todos os dedos', logo sairá de cena. Como as coisas se resolverão, teremos de 'pagar' (muito?!) para ver.

É a nossa opinião.

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