Esperava-se grande zelo ambiental, mas o que se viu foi o aumento do desmatamento da Amazônia, em 7%.
O novo governo federal completou cem dias, na semana que passou. Picanha no churrasco de domingo e passagens aéreas a preços populares ainda não foram avistadas, nem mesmo ao longe, mas o salário-mínimo aumentou R$ 20,00.
Esperava-se dos novos administradores grande zelo ambiental, mas o que se viu foi o aumento do desmatamento da Amazônia, em 7%. Foi o pior desempenho no mês de fevereiro nesse quesito, nos últimos 16 anos.
Se na floresta o cenário está sombrio, nas cidades também se começou com o pé esquerdo. Decretos do Presidente Lula da Silva flexibilizaram o marco legal do saneamento básico, o que privilegia estatais ineficientes e permite driblar licitações.
Inchou o número de ministérios, agora são quase quarenta. Foi um aumento de 60% em relação à gestão anterior. Também subiu a taxa de endividamento dos brasileiros: 3% logo no primeiro mês (em comparação com janeiro do ano passado) e mais 0,3% no trintídio seguinte.
O Presidente Lula da Silva prometeu convidar a sair qualquer ministro envolvido em suspeitas de corrupção. Por enquanto, surgiram três candidatos a deixar seus postos, uma média de um escândalo mensal, mas o convite de desligamento ainda não foi expedido.
A cesta básica passou a custar bem mais, a partir de janeiro. O aumento de 11,87%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi seguido de outro de 2,33% em fevereiro.
Para reforma e decoração do palácio presidencial, os cofres públicos despenderam R$ 400 mil em móveis bacanas. Enquanto o casal esperava a composição do ambiente, as diárias de hotel em Brasília redundaram em gasto extra de R$ 216 mil.
Em cultura e educação, os shows privados de patinação da Disney ganharam um incentivo de cerca de R$ 4 milhões e foi novamente liberada a criação de novas faculdades de Medicina, após cinco anos de congelamento.
A inflação baixou um pouco, porém situação e oposição brigam para definir quem é o pai da criança. Já a criminalidade aumentou consideravelmente, em tão pouco tempo: tivemos 15% a mais de estupros e um acréscimo de 6% nos homicídios dolosos.
Cadê o amor?