Escrevo hoje sobre minha relação com o 'Homem de Aço'. A lembrança mais remota é a infância, fim dos anos 80.
Há confusão acerca a real data de lançamento do 'Superman' nos gibis. Uns citam 29/2. Outros, 18/4. Alguns, 12/6. O relevante é celebrar 85 anos do maior super-herói dos quadrinhos. Devemos isso a Jerry Siegel e Joe Shuster, ambos com 24 anos em 1938.
Escrevo hoje sobre minha relação com o 'Homem de Aço'. A lembrança mais remota é a infância, fim dos anos 80. Bastava a TV Globo anunciar que exibiria 'Superman' (1978) na Sessão da Tarde e lá corria eu ao sofá a apreciar. A Globo detinha direitos, além desta, da sequência, 'Superman II' (1980) e da derradeira, 'Superman IV' (1987). O SBT, a que sobrara: 'Superman III' (1983), e do mesmo modo transmitia-a, no Cinema em Casa e Sessão das 10.
Até hoje não descobri porque aquele sujeito de capa vermelha e uniforme azul me atraía. Talvez porque voava? Ou era o ambiente de Clark Kent, seu alter-ego, jornalista tímido de Metrópolis, que trabalhava, no Planeta Diário, de terno, enormes óculos pretos? Quem sabe. Muitas vezes pus um pano nas costas e imitava o Super-Homem, igual a milhões de crianças.
Em 1992, em janeiro-fevereiro, não lembro, eu tinha 10 anos e não estava em casa quando a Globo divulgou que passaria 'Superman IV' numa quarta à noite. Era 'filme inédito' do pacotão de férias que o canal comprara no fim do ano anterior. Estava de férias no litoral. Fiquei desesperado: não conseguiria ver a fita e sabe-se lá quando reprisariam! Não tive dúvidas. Fui ao orelhão mais próximo e telefonei ao meu tio, único da família que tinha a modernidade: videocassete. Pedi para que gravasse. Foi o pior longa-metragem do herói. E daí? Não via a hora de retornar da viagem e deliciar-me com o filme! Para mim, Superman é Christopher Reeve e é imortal. 'Invencionices' de morte, uniformes diferentes, da década de 90-2000 para frente, são toscas, 'avançadas' demais. Sigo a tradição.