O rol de estrelas também nada deixou a desejar e elas fulguram e brilharão para sempre no panteão da Sétima Arte.
A década de 1930 se encerrou oficialmente no último dia do ano de 1940. É assim que se conta, caso você não saiba. Foi no penúltimo giro dos ponteiros, a temporada de 1939, talvez por coincidência ou não (vai saber), que o cinema dos EUA produziu uma série de longas-metragens que até hoje são lembrados e que continuarão desta forma: eternos. O rol de estrelas também nada deixou a desejar e elas fulguram e brilharão para sempre no panteão das literais celebridades da Sétima Arte. Não à toa, 1939 é considerado o 'ano de ouro' de Hollywood.
Vejam a lista: '... E o Vento Levou', 'O Mágico de Oz', 'A Mulher faz o Homem', 'No Tempo das Diligências', 'O Morro dos Ventos Uivantes'. Querem mais? Atores como Clark Gable (38 anos em 1939), Cary Grant (35), James Stewart (31), Vivien Leigh (26), Judy Garland (17), Claudette Colbert (36), Greta Garbo (34), Humphrey Bogart (4O), Laurence Olivier (32), Rita Hayworth (21), Henry Fonda (34) e John Wayne (32), além de estarem na flor da idade, viviam o auge da fama, ou já esbarravam no ápice – protagonizavam estas histórias e encantavam o público.
Acha que acabou? Diretores do calibre de Alfred Hitchcock (4O), John Ford (45), Ernst Lubitsch (47), Frank Capra (42), Charles Chaplin (4O), Fritz Lang (49), William Wyler (37) e Victor Fleming (5O) também se destacavam em terras hollywoodianas seja por filmes que tinham acabado de lançar ou por estarem rodando obras-primas que estreariam dali a algumas semanas ou meses e, igualmente, fariam derreter corações e mentes de quem comprasse a entrada do cinema.
1939 pertenceu à época em que fumar era recomendação médica e beber em cena era sinônimo de elegância. Imagino o que vocês estão pensando: sabe quando teremos de novo seleto grupo, cuja fama se escrevia em letras maiúsculas, por ser fama verdadeira? A resposta salta aos olhos: nunca mais. Nem nas próximas 15 gerações.