Os números dessa atriz, que outro dia chegou aos 75 anos, são inacreditáveis, recordes atrás de recordes.
Os números de Meryl Streep, que outro dia chegou aos 75 anos, são inacreditáveis, recordes atrás de recordes: só no Oscar, 21 indicações – 3 troféus, 2 como atriz principal ('A Dama de Ferro', 2012, 'A Escolha de Sofia', 1982), 1 de coadjuvante ('Kramer versus Kramer', 1979). Globo de Ouro: 29, sendo 8 conquistas. Ao Bafta, Oscar inglês, teve 14 apontamentos, duas estatuetas. Não para aí. Lançou, entre 1984-2014, 11 discos como cantora, vejam vocês.
Uma história interessante: quando fazia testes, em meados dos anos 1970, uma das audições foi ao remake de 'King Kong', dirigido por Dino De Laurentis (estrearia em 1976). Ela se candidatou ao papel principal. "Dino disse ao filho: 'Ela é feia. Por que você me trouxe essa coisa?' Ele não imaginava que tinha estudado e me formado em italiano", disse Streep. "Quando respondi em italiano ele me olhou como se tivesse levado um tiro.". O papel ficou com a então iniciante Jessica Lange.
Com Madonna, duas passagens curiosas. Na primeira, 1994, Meryl estava cotada ao papel de Eva Perón no musical 'Evita'. Semanas antes de o contrato ser fechado, Madonna escreveu carta ao diretor Alan Parker expondo uma série de motivos aos quais seria a escolha perfeita. Em dúvida sobre a capacidade de Meryl cantar (lançou 11 discos, lembram?), Parker escolheu Madonna. O filme, nos cinemas em 1995, foi monumental fiasco. A outra ocorreu em 1998: após brigar com Wes Craven, diretor de cinema, Madonna largou as filmagens de 'Músicas do Coração', alegando 'diferenças artísticas'. Meryl foi escalada ao papel e teve aulas de violino 6 horas por dia por 6 meses para conseguir tocar nas cenas.
Para finalizar, conto que no remake de 'O Destino Bate à sua Porta' a primeira opção era Meryl. Ela exigiu que nas cenas de sexo seu corpo fosso exposto tanto quanto o de Jack Nicholson. Diante da negativa da produtora, desistiu. Lange, de novo, herdou o papel.