Segundo nota enviada pela atual administração, a 'coleta será retomada, de forma gradual, a partir do turno desta noite'.
A Prefeitura de Jacareí foi informada na tarde desta segunda-feira (6) sobre o fim da greve da empresa Ambiental, responsável pela coleta de lixo e varrição na cidade. Com isso, segundo nota enviada pela atual administração, a 'coleta será retomada, de forma gradual, a partir do turno desta noite'.
De acordo com a Prefeitura, ainda assim, caminhões das equipes da Secretaria de Infraestrutura seguirão atuando, até que a coleta seja completamente normalizada. A greve de cerca de 600 trabalhadores da Ambiental, a maioria coletores de lixo no município, foi iniciada na última sexta-feira (3) em protesto ao não pagamento do vale alimentação e do vale refeição dos trabalhadores, que acabou sendo efetuado ao longo do dia de hoje (6).
Como ação paliativa para tentar minimizar os efeitos da paralisação, o prefeito Celso Florêncio (PL) determinou a abertura de algumas unidades do LEV (Local de Entrega Voluntária) para o recebimento de lixo doméstico até que a situação estivesse normalizada.
Prefeitura notificou a Ambiental e foi à
Justiça para exigir retomada dos serviços
Ao longo desta segunda-feira (6), antes do anúncio da empresa de que a greve acabou e os serviços seriam retomados, a Prefeitura de Jacareí notificou e entrou com uma ação judicial contra a Ambiental, para retomada de serviços de coleta, varrição e capina, que estão paralisados desde a última sexta (3).
Em nota, a atual administração justificou a medida afirmando que ocorreu o 'descumprimento grave das obrigações contratuais estabelecidas'. "De acordo com uma das cláusulas, a concessionária não pode interromper a execução dos serviços em nenhuma hipótese. A continuidade da paralisação caracteriza violação direta às condições contratuais e compromete a prestação de serviços públicos essenciais à população", afirmou.
A Prefeitura determinou retorno imediato das atividades no prazo máximo de três horas, a contar do recebimento da notificação. Já a ação judicial visa garantir a continuidade do serviço de coleta e destinação, sob pena de pagamento de multa diária. Além disso, a Prefeitura pediu também a condenação da empresa, por todo prejuízo causado com a paralisação.