Longa que narra a história de três travestis que transitavam pelo munícipio na década de 80, é uma iniciativa apoiada pela Suzano.
Com o objetivo de promover a diversidade e celebrar o mês da Visibilidade Trans, será lançado neste final de semana, o documentário 'Icônicas e Bafônicas', em Jacareí. O longa, que narra a história de três travestis que transitavam pelo munícipio na década de 80, é uma iniciativa apoiada pela Suzano, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), em parceria com a Prefeitura Municipal e a Fundação Cultural de Jacarehy.
O documentário será exibido gratuitamente para toda a comunidade neste domingo (29), às 19h, no Museu de Antropologia (MAV), situado na rua XV de Novembro, 143, Centro.
Com o intuito de combater preconceitos e promover o respeito à diversidade, o filme de uma hora e dez minutos relata a vida de Maísa (travesti preta, que caminhava pelo centro da cidade), Lilica (que trabalhou no mercado municipal e auxiliava as mulheres idosas levando suas compras até as residências) e Baby (empregada doméstica de uma família nobre da região).
"Um dos compromissos de longo prazo da Suzano é garantir, até 2025, um ambiente 100% inclusivo para pessoas LGBTQIAP+ em suas unidades. A companhia acredita em uma sociedade mais justa e igualitária, onde o respeito e a inclusão caminham juntas. Por isso, iniciativas como essas vêm ao encontro das nossas metas, pois, para nós, trabalhar a diversidade, equidade e inclusão é fundamental e faz parte de nossa estratégia de negócio. Temos orgulho de apoiar o documentário, que em suas cenas mostram a pluralidade de um jeito leve e descontraído e nos leva a reflexão", ressalta Adriano Martins, consultor de Desenvolvimento Social da Suzano.
As gravações do documentário foram realizadas em oito meses e contaram com a participação de atores e atrizes que moram em Jacareí. "O objetivo do documentário é desconstruir ideias equivocadas que estão arraigadas sobre a população LGBTQIAP+ e resgatar histórias de travestis que viveram na cidade e eram muito conhecidas na região por toda a população, e que infelizmente não estão mais entre nós", reforça Gutho Pelogia, diretor de Teatro e idealizador do projeto.