A média sobe entre 0,5% e 1,0% na remuneração dos novos contratos, com taxa média anual próxima de 8%.
Quem conseguiu aproveitar a onda de juros superbaixos trazida com a retração da Selic nos últimos meses pode equilibrar a conta dos financiamentos imobiliários e alcançar a tão sonhada casa própria. Agora, a vantagem acabou.
Bancos e instituições financeiras deram o pontapé inicial para um ciclo invertido de elevação nos juros para a compra de imóveis. A média sobe entre 0,5% e 1,0% na remuneração dos novos contratos, com taxa média anual próxima de 8%.
Ao longo dos últimos meses, o índice ficou na mais baixa média histórica, e cravou sete pontos percentuais. Bem abaixo dos 9% ou 10%, considerados convencionais para mercado de crédito imobiliário.
Entre as instituições privadas, Santander, Bradesco e Itaú já sinalizaram aumento. A Caixa, que responde por quase 70% do mercado, e o Banco do Brasil também devem seguir a mesma linha.
Na prática, uma parcela média que ficava em torno de R$2,5 mil deve onerar o bolso das famílias com um aumento que pode representar entre R$120 e R$235 a mais na conta mensal, conforme o índice anual aplicado, segundo cálculos do Estadão.