Para Lula, os eleitores também vão levar em consideração as soluções propostas para a miséria e a fome no país.
"Estou convencido que o povo brasileiro vai votar no projeto em que a democracia seja vencedora. Em um projeto que a participação popular na definição das políticas públicas seja vencedor", disse.
Para Lula, os eleitores também vão levar em consideração as soluções propostas para a miséria e a fome no país. "Em um projeto que a gente possa resgatar as pessoas que estão com fome nesse país, que estão na rua, que estão pedindo esmola. A gente precisa resgatar e inseri-los em uma sociedade civilizada em que as pessoas possam tomar café, jantar, trabalhar, ter um salário, acesso à cultura, ao lazer. Ou seja, as pessoas viverem com cidadania, com toda a decência", acrescentou.
O candidato disse ainda que, caso eleito, pretende fortalecer as relações multilaterais com os países da América do Sul. "A gente vai reconstruir o Mercosul [Mercado Comum do Sul], a Unasul [União de Nações Sul-Americanas], porque é muito importante essa instituição multilateral entre os países para troca de ideia do campo do comércio, da política, da cultura, do social. É muito importante que a gente aprenda uma lição: juntos nós somos muito fortes", enfatizou.
Se for vitorioso nas eleições de hoje, Lula disse que fará, nos próximos dois meses, viagens não só aos países sul-americanos, mas também à China, à União Europeia e aos Estados Unidos. "Eu quero fazer uma viagem aos Estados Unidos para que a gente mostre que por mais divergências que a gente tenha, temos que entender a importância política dos Estados Unidos no mundo, sobretudo econômica", destacou.
A valorização dos servidores públicos é outro ponto que o ex-presidente prometeu dar atenção. "Como você pode querer que os profissionais trabalhem dedicados, com muita amor, se estão há sete anos sem receber reajuste de salário", questionou. Para ele, é preciso fazer uma recuperação gradual dos rendimentos das carreiras do Estado. "Uma remuneração justa de acordo com a excelência do trabalho que eles fazem", defendeu.