Bolsonaro disse que a citada renovação vai resultar na injeção de R$ 5 bilhões em investimentos
Notícias boas. O presidente Jair Bolsonaro anunciou quinta-feira (21) que foi renovada a concessão da malha ferroviária paulista, sucateada a partir dos anos 1960 com o crescimento agressivo do transporte rodoviário. É certo que o sistema ferroviário sofreu processo criminoso de decadência, mas 'não é matando os pobres que se acaba com a pobreza', diz o ditado. A partir da década de 1990 teve início uma tentativa de recuperação das ferrovias, mas nada que as reconduzisse aos tempos áureos. Jacareí conserva sinais da influência dos trens em seu desenvolvimento.
Em companhia do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, Bolsonaro disse que a citada renovação vai resultar na injeção de R$ 5 bilhões em investimentos na economia brasileira. Também vão ser recuperados vários trechos que interligam a malha paulista a outras e, particularmente, à Ferrovia Norte Sul. Garante o ministro Tarcísio que a capacidade de transporte passará de 35 milhões de toneladas ao ano para 70 milhões num primeiro momento, chegando a 150 milhões de toneladas no auge do período, com frete 30% mais barato que hoje.
Para 'variar', Bolsonaro criticou o isolamento social. Disse que ninguém aguenta mais o fechamento do comércio que custou aos Estados Unidos 20 milhões de empregos e no 'Brasil a gente nem sabe ao certo quanto'. 'Conseguimos evitar a diminuição de 7 milhões de empregos graças ao socorro financeiro às empresas e a permissão de que reabram academias de ginástica e cabeleireiros' disse.
Em São Paulo foi anunciada a reabertura gradual do comércio não essencial e uma providência que há muito poderia ter sido tomada de tão óbvia que é: o horário de funcionamento de empresas distribuído em vários horários diferentes durante o dia, para que se evite aglomeração de pessoas nos transportes e no trânsito hoje sempre nos mesmos horários. Pena ser preciso morrerem tantos para se tomar uma medida tão óbvia.
É a nossa opinião.