Por A Redação em Sexta, 27 Setembro 2019
Categoria: Editorial

Shhhhhhhh!!!

Torcemos que estejam colocados numa fila de espera de oportunidade para cada um ser igualmente intimado ao desejado silêncio

 No final da manhã da última segunda-feira (23), o 'transporte escolar' da Lamartine parou no farol vermelho das ruas Capitão João José de Macedo, com XV de Novembro, no centro de Jacareí. Quem vive sempre por ali percebeu uma situação diferente da costumeira: Dinho, o palhaço de rua que agita o pedaço há dois anos e meio, não gritou para a garotada durante aquela rápida parada de semáforo fechado, e nem para ninguém. É que moradores de um prédio de apartamentos em frente queixaram-se à prefeitura, e a fiscalização acabou com a alegria da esquina. Alegam os denunciantes que as palhaçadas de Dinho para com todos os motoristas, de segunda a sexta, incomodam.

Devemos defender sim limites de barulho a serem observados, inclusive os de shows noturnos em altos volumes próximos a hospitais, carros com alto-falantes esbanjando decibéis e motos de escapamento aberto ouvido a mais de um quilômetro de distância, igualmente dia e noite. Estes incômodos infernizantes ainda permanecem impunes. Torcemos que estejam colocados numa fila de espera de oportunidade para cada um ser igualmente intimado ao desejado silêncio. Alguns incomodam faz anos, como o caso de sirenes intermitentes de guarda noturno 'na banda de lá' do rio, que é ouvida até 'a banda de cá'.

É bom destacar: tais exemplos de ruídos, comparados com a palhaçada do Dinho à cata de uns trocados para sobreviver, são bem mais agressivos; e ouvidos por todo canto, inclusive à noite.

A municipalidade faz o possível para ajustar nosso convívio social há muito descuidado, como a regularização fundiária de lotes do bairro 1º de Maio à área da Praça da Matriz (esta há centenas de anos), reparos da rede de esgoto, dentre outras medidas importantes. Se não contarmos com o respeito mútuo entre cidadãos, viveremos sempre de gritos, remendos e tapa-buracos nos vários sentidos dessas palavras.

É a nossa opinião.

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