Conheça em quem vai votar. Procure gente que consiga fazer alguma coisa pela região e pelo país
A situação mais frustrante pela qual nós, eleitores brasileiros, passaremos logo na primeira semana do pós-Eleições 2018 vai acontecer ao tomarmos conhecimento da composição do novo congresso Nacional que assume no ano que vem. Qualquer noticiário sério vai fornecer de pronto a ficha encardida da maioria dos ocupantes das poderosas cadeiras. Não há o que fazer. Nem haverá como consertar erros sendo melhor seletivos num ainda possível segundo turno para cargos executivos, pois a maior oportunidade já terá sido.
Toda campanha focou no primeiro time enquanto, de maneira dissimulada, os partidos armaram situação em que seus 'donos' sejam os mais favorecidos na eleição proporcional. Uma pista: comenta-se que certo postulante de Jacareí recebera, prontos, 250 mil 'santinhos' que o retratam em 'dobradinha' com outro candidato, de outra região, do qual ele mal ouvira falar.
Já os candidatos à presidência e ao governo do Estado encerraram a primeira fase da guerra pela conquista do eleitor na base da bravata, difamação e de achar o lado 'podre' do adversário. Não faltaram facadas literais e metafóricas no embate reforçado pelo pano de fundo do circo de humor horrendo 'empoderado' pela tecnologia da internet. Do semidesconhecido ao famosão, a pancada teve intensidade direta em relação aos números das pesquisas; nenhum escapou.
Merece reflexão. Se houver tragédia, quem vai pagar somos nós, eleitores, cuja maioria nega moedinha ao pedinte do semáforo e assina 'cheques em branco' a quem pode liquidar com o futuro da nação.
Resta-nos torcer pela vitória de parlamentares do bem e da cidade, até pela facilidade de aplicar-lhes impotentes puxões de orelha por eventuais deslizes. Conheça em quem vai votar. Procure gente que consiga fazer alguma coisa pela região e pelo país. Resta-nos a esperança de confiar que Deus tenha um plano especial para o Brasil; e bota especial nisso.
É a nossa opinião.