O município ainda periga realizar internamente o mínimo do desejado, apesar do esforço
Anos atrás, ouvíamos de estrangeiros que imigraram para o Brasil elogios do tipo: "agradeço a Deus por agora viver neste país em que se a gente estiver sem dinheiro pega um cacho e sai vendendo bananas pela rua que logo arranja algum". Hoje, é triste ver que até as quitandas mal sobrevivem com bananas ao preço que vendem.
Se ainda somos o país "onde em se plantando tudo dá", há os que preguiçosamente acham que é "em se não plantando tudo dão" e deixam proliferar os malandros do tipo "em se não se plantando tudo roubo". Governantes de todos os níveis, porém "do mal", ao seguir pelo caminho torto, rapam os cofres nacionais e submetem-nos sem constrangimento a calotes bilionários de países estrangeiros. Acham que o Brasil é dos espertalhões e arrastam-no para o abismo. Por isto, quando vemos acontecer punições de verdade aos atores dessa tragédia, cresce-nos a esperança de que o saneamento da moralidade nacional ainda pode ser uma realidade.
Temos exemplos por aqui de que qualidade não nos falta. Levantamento do final de 2018 mostra que Jacareí ocupa o 46º lugar nacional entre as melhores cidades para investir em negócios. Estudo sobre igual assunto, feito em ano anterior, mostrava que a cidade ocupava o lugar 96 em 2017. Em um ano, Jacareí subiu 48 pontos em excelência. (Levantamento realizado pela consultoria Urban Systems e publicado na revista Exame). Em outro campo, jovens jacareienses se destacam em várias modalidades educacionais, esportivas, artísticas e até como estagiária da NASA.
Avançamos, apesar de igualmente sofrermos consequências da gatunagem nacional. O município ainda periga realizar internamente o mínimo do desejado, apesar do esforço. Consola-nos esperar que a grossa lambança praticada desde a chegada do "Cabral do Mar", acabe definitivamente no "Cabral do Rio"; e que seja exemplar.
É a nossa opinião.