Estará, a geração do amanhã, melhor preparada para essa tarefa cada vez mais difícil?
Há uma verdade que incomoda em meio à atual enxurrada de escândalos: Como foram educados os malandros engravatados que saqueiam a pátria? Como lhes foram ensinados princípios éticos de honradez, humanidade e espiritualidade?! Qual a razão pela qual eles não os praticam?
Jamais teremos respostas satisfatórias para essas ou questões importantes do tipo 'como estamos educando hoje os jovens a quem entregaremos o país dentro de alguns anos'? Estará, a geração do amanhã, melhor preparada para essa tarefa cada vez mais difícil? Depende de nós.
É bom ensaiar um exemplo: De que maneira votaremos e quais critérios vamos utilizar para escolha, em outubro próximo, dos nossos candidatos? O assunto vem a propósito de ter sido aprovada esta semana pela Câmara a nova LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que estabelece para 2019 prioridades de governo clamadas pelo povo. Dentre estas, destaca-se um aumento em percentual para a Educação próximo de 26%. A oposição protesta e diz que outras áreas serão prejudicadas porque não há dinheiro para tudo.
A justificativa do governo municipal é de que tem seis creches para construir e entregar dentro dessa previsão, e "investir na base é fundamental para melhorarmos o país". Ele afirma que recebeu uma Educação bastante precária e precisa colocá-la em ordem para poder cumprir o mínimo do que se espera.
Já os opositores acham que a Saúde e a recuperação de ruas e limpeza da cidade "vão continuar precárias". Os situacionistas entendem que é econômico construir creches de sua propriedade, para, inclusive, aperfeiçoar o atendimento, hoje no limite; "é preciso investir na base do futuro", diz o governo.
O lado bom é que podemos ter um saldo positivo dessa polêmica. Se houver um acompanhamento interessado da comunidade poderemos colaborar fazendo cobrança de um resultado já previsto no papel. Está na hora de entrarmos na briga como cidadãos.
É a nossa opinião.