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Uma secretaria extraordinária

Uma secretaria extraordinária

A novidade deve ter abrandado o choro da turma da lacração, acostumada a viver da amamentação tributária 

Com a vacinação paulatina dos afonsinos e flexibilização do Plano São Paulo, a pandemia dá sinais de retroceder e a vida começa a querer voltar ao velho normal em Jacareí.

Embora a ideia inicial fosse verificar o que sobrou do comércio após a devastação viral, o que se viu na prática, do início do ano para cá, foi o florescimento da economia urbana no bairro próspero mais perto da fronteira joseense.

Outra notícia boa foi verificar o trabalho silencioso da Secretaria Municipal de Meio Ambiente no monitoramento das árvores situadas no Praça do Riachuelo. Os troncos são até medidos pelos agentes ecológicos munidos de prancheta.

Melhor ainda é testemunhar que os melhoramentos imprimidos pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana despontam resultados visíveis na acessibilidade aos pedestres.

As lombadas autoritárias disfarçadas de faixa elevada de pedestres, completamente fora dos parâmetros obrigatórios da ABNT começaram a desaparecer.

O piso tátil para deficientes visuais ganha o centro da cidade, assim como os espaços de estacionamento de bicicletas e o rebaixamento das guias nas esquinas para os cadeirantes.

Essas são providências práticas que elevam a qualidade de vida urbana para todos os cidadãos, além de concretizar a inclusão social de grupos vulneráveis, normalmente à margem das prioridades políticas.

Infelizmente, o mesmo entusiasmo de celebração do desenvolvimento municipal não se pode manter com a proposta de criação de uma nova Secretaria Extraordinária de Igualdade e Direitos Humanos.

A novidade deve ter abrandado o choro da turma da lacração, acostumada a viver da amamentação tributária, mas a verdade é que a repartição pretendida mais acrescentará cargos comissionados que eficácia propriamente dita na missão institucional.

O Município é de porte médio, não comporta. Seus habitantes são acolhedores. O próprio Chefe atual do Executivo ostenta trajetória migrante e já elogiou a receptividade e o calor humano dos nativos.

A velha e surrada cantilena da luta de classes desencanta o trabalhador. A roupagem Paz & Amor que inocula ideologias de fundo totalitário só funciona para inocentes colegiais.

Não costuma dar certo servir a utopia socialista como pretexto para inchaço da máquina pública. Prepare o bolso, contribuinte. 

 

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Quinta, 28 Março 2024

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