Realizou-se na noite da última terça-feira (2/7), no plenário da Câmara Municipal de Jacareí, audiência pública sobre segurança em nossa cidade.
Além da maciça presença dos parlamentares afonsinos (até mesmo uma Vereadora Jovem), o evento teve participação de autoridades do Ministério Público, Polícia Militar do Estado de São Paulo, Polícia Civil e Secretários Municipais.
A população também apoiou a iniciativa, com lotação quase completa da plateia, por líderes comunitários, representantes de partidos políticos, servidores públicos e profissionais do ramo de vigilância.
A reunião serviu principalmente para apresentação pormenorizada de vários setores da Secretaria Municipal de Segurança (Procon, Defesa Civil, Diretoria de Fiscalização, Guarda Civil Municipal, dentre outros).
A nova chefia da pasta demonstrou operatividade e zelosa articulação das diretorias subalternas, com a clarividência de ressalvar também os méritos de seu antecessor no cargo.
Aberto o microfone à participação popular, moradora do Jardim Emília exortou os dirigentes ao enfrentamento veemente da criminalidade patrimonial em seu bairro.
Outro munícipe, professor garbosamente trajado com paletó mostarda de camurça, sugeriu a criação em Jacareí de escolas públicas militares, modelo que se espalha nacionalmente à feição do governo federal vigorante.
A criminalidade transformou-se ao longo de duas décadas, nos centros urbanos. Antes, padeciam os cidadãos com roubos em ônibus, tráfico nas bocas de fumo e variados fatores homicidas.
Atualmente, os assaltantes migraram à mercancia maldita das drogas, mais rentável e com menos risco. O tráfico pulverizou-se e virou complementação de renda ou emprego informal para muita gente insuspeita.
Hoje em dia, quase todos os assassinatos envolvem concorrência entre traficantes. A disseminação das drogas gerou a reboque uma série doutras infrações penais, como violência doméstica, maus tratos a idosos, violações sexuais, caos disciplinar nas escolas e perturbação do sossego.
Para conferir uma ideia da dimensão do problema, pela curva ascendente dos gráficos de 2019, projeta-se o explosivo crescimento das reclamações de som excessivo no período noturno em 400%, no curto período de apenas um ano.
O jacareiense tem direito de dormir em paz, mas a criminalidade estripitosa permanece tirando o sono de grande parte dos cidadãos produtivos. Faz-se urgente adoção de providências eficazes.