Realizou-se, no sábado passado (22/6), o 5º Festival da Coxinha Vegana de Jacareí. O evento ocorreu na Praça do Riachuelo, com a participação de dezenas de expositores da cidade e região.
A escolha do local não poderia ser mais feliz. O movimento no logradouro exortou exemplarmente os mendigos que ali habitam a uma vida mais saudável e produtiva.
Os vendedores de coxinha vegana tiveram à sua disposição abrigo sob tendas brancas, com zelo montadas pela equipe municipal que apoiava tal feira de conscientização.
Já os demais comerciantes expunham diferentes produtos em bancas ao ar livre, que variavam da degustação de cafés especiais a absorventes íntimos de pano (item destinado a mulheres empoderadas que dão o sangue pelo meio ambiente).
Logo nos primeiros minutos após a abertura oficial, o festival já contava com mais de cem frequentadores, dos mais diversos matizes, famintos pelas novidades da delicada gastronomia vegana.
O caleidoscópio humano girava de casais cristãos com filhos comportados a grupos de jovens de cabelo colorido, penteados híspidos e camisetas de protesto contra o governo federal.
Apenas um evidente sinal comum a todos, no quesito aparência: o majoritário quociente de consumidores denotava esbelta silhueta, sem qualquer vestígio de sobrepeso no IMC, como abdômen globoso.
Logo, conclui-se que ingerir comida vegana deve beneficiar o organismo. E que variedade havia no pequenino acepipe! A imaginação correu solta entre os cozinheiros de plantão.
Sabor parecia de 'carne louca', mas a coxinha era de 'casca louca' de banana verde. Dava impressão de ser frango, mas noutra o recheio era de jaca desfiada.
Por conseguinte, outra conclusão a que se chega é que o sonho de muitos vegetarianos e veganos seria voltar a comer carne, sem que fosse necessário o sacrifício de animal algum.
Assombraram positivamente os paladares mais exigentes as coxinhas de couve-flor com tomate seco (da Casa da Comida) e de cogumelo chinês com requeijão de castanha (da joseense Especiarias, receita especialmente criada para a festividade).
Para pleno conforto e diversão, o público ainda dispunha de oito mesas e brinquedoteca (com cama elástica, pernas de lata, livros infantis e bambolê).